Depois de recolhimento temporário, o ex-presidente Lula
voltou a entrar de cabeça nas articulações pré-eleitorais e tomou para si a
tarefa de negociar palanques para a campanha à reeleição da presidente Dilma
Rousseff. Ele vem tentando agradar aos aliados e orientar o PT. Seus conselhos,
no entanto, nem sempre são ouvidos. Um exemplo foi a saída do PSB do governo na
semana passada, que ele agora tenta administrar para evitar maiores danos à
sucessão da petista.
Presidente do PSB, o governador Eduardo Campos (PE), atribui
ao ministro Aloizio Mercadante (Educação), braço-direito de Dilma, e ao
presidente do PT, Rui Falcão, a responsabilidade pelo processo de hostilização
que o teria levado a entregar os ministérios da Integração Nacional e dos
Portos, além de cargos de segundo escalão, e dar um passo concreto para o
lançamento de sua candidatura à Presidência da República no ano que vem.
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